Comecei a me sentir incoerente... então senti necessidade de por tudo o que estava dentro pra fora, pra olhar de longe e tentar entender como funciona...

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Do primeiro telefonema.

Pra onde podemos ir?
Não faço idéia. Só quero te ver.
Eu também.

...

E o princípio desse primeiro diálogo à distância permanece.

Um amor puro, no sentido mais pleno da pureza:
Um amor só amor.

sem aparências, sem obrigações, sem regras,
(sem DRs!)

Que está pra esses amorezinhos de fachada
Como está para a água que sai das nossas torneiras
aquela colhida da nascente nas conchas das mãos.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Caos Paulistano

Qual a diferença entre São Paulo e Veneza?
Aproximadamente 30 minutos de chuva forte.

Qual a diferença entre São Paulo em dia de chuva e Veneza?
Os moradores de Veneza já tem barcos na garagem.

Porque São Paulo é a cidade que nunca para?
Só pode parar algo que antes estava em movimento.




quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Outono...

Outono
Brisa na careca
na cabeleira
fazendo dançar as flores.

Ar em movimento.

Outono, chega logo
que a gente tá derretendo.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

amanhã.

Marco a hora do despertador e estremeço: 6h da manhã

Há de ser um longo ano e ou me disciplino muito ou nada do que sonhei será de novo.

As aulas de dança, o francês, a capoeira, o mestrado...

Tantas expectativas tão difíceis de explicar a quem vive pro trabalho. Os colegas me dizendo que posso voltar pra casa e descansar... e eu corroendo pensando que não é nem o tempo de descanso nem o de trabalho que desejo...

Desejo o tempo de estudo. O tempo de construir conhecimento. O tempo de não me deixar carregar nesse turbilhão que arrasta os homens do trabalho pra casa e de novo pro trabalho sem que possam conhecer a própria vida. Desejo o tempo de fazer escolhas. O tempo de produzir arte. O tempo de dançar com meu amor.

E os colegas cansados de nadar contra a correnteza nem me entendem o sentido dos desejos.
Coisa de menina. Logo passa.

Tomara não passe nunca. Tomara não me levem também essas águas.
Eu há muito decidi não deixar de ser menina. Quero caminhar pela estrada da vida vendo as flores que nascem no caminho, sentindo os perfumes e tomando chuva. E quero parar as vezes e olhar a paisagem e beijar meu homem.

Resta muita disciplina, o descanso necessário e a atenção a cada minuto pra não me perder de mim nesse ano maluco.

Como diria o Elefante de Drummont... amanhã recomeço.