desse eu achei entre coisas escritas há muito... e resolvi publicar aqui.
Beijos a quem vier ler.
"Com olhar de fome paira sobre o doce perfume.
Ela assustada se esquiva - nem tanto -
Nem olhos nos olhos nem som sequer
Mas pele na pele dos que caminham sobre seu ar.
E aos outros surpresa e apostas:
Que cai a dama nos braços da fera
e esta em seus encantos.
E que em suaves murmurios se escondem dos ouvidos das paredes e portas.
A sós, sem véus e máscaras,
De cada gesto um espanto:
A procura de opostos se descobriram iguais.
Que toda rudeza tem sua fragilidade
e toda delicadeza sua força
Susto passado,
Se viram por dentro e a si no outro
e se viveram em um
e de dias e noites nem claros nem escuros perderam o receio do ser
E aos outros surpresas e decepções:
Não são mais os mesmos...
Não mais como antes...
Nem doçura nem dureza...
Inversos se uniram e separaram de nós!
Bobagem!
Apenas não eram e agora são.
E Ser devia ser verbo intransitivo.
Que se não há palavra que defina a inteireza de ser humano
porque nos obriga a gramática a um complemento que não podemos redigir?"
Luciana Hilst
01/02/2005
Um comentário:
Eita! que bonito!! Foi vc que escreveu? Gostei! =).Respondendo à pergunta no Barista, o último post foi minha despedida, talvez temporária ora não, do trabalho voluntário que fiz durante anos. Escreve mais Lu, é sempre bom ler coisas bonitas! bjs
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