Hoje eu vi o drama de alguém do outro lado do mundo. O menino Theo Chen, 12 anos, veio a público pedir que parem de chamá-lo de gay.
Recebi seu pedido via You Tube, num link divulgado via Facebook. Chegou-me, aqui no Brasil, um drama sem história, sem preconceito, sem contexto. Tão comovente talvez porque, assim distante, sem qualquer outra informação, resta-lhe só a capacidade de comover.
O menino é, sem dúvida, um artista. Faz o que os artistas fazem: fala com suas palavras da verdade de muitos. Conta na sua história a de todos os meninos que sofrem com homofobia; a de todos os meninos que sofrem bullying.
Nos comentários tem um monte de "Brazil loves you". Gente daqui, como eu, encantada, tocada.
Coisa louca essa tal de Globalização... essa tal de Internet. Ver daqui um relato tão pessoal. Coisa louca também do lado de lá: receber o carinho de gente de tão longe.
Eu conheço gente que fala mal dela (da globalização), que diz que ela destrói as culturas não-hegemônicas, mas isso é só quando a gente deixa. Quando a gente não deixa, cada um segue seu caminho e pode ver quanta gente forte, e bela e verdadeira tem no mundo, de um em um.
Theo, Parabéns.
Aos acolhedores, profissionais ou não.
Há uma semana