Maldita seja a "hora de acordar".
Maldito o relógio biológico que não se enquadra.
É até provavel que eu durma, de cansaço e obrigação,
mas não, não de sono:
Por dentro, passada à meia-noite, meu corpo é uma festa.
Ele sabe que é hora de vida e poderia correr, dançar, ler
mas não lhe peça que descanse.
Eu peço. Todo dia.
Maldita a vida responsável que nos aprisiona.
Talvez, como afirmam os trans, eu tenha nascido no corpo errado:
devia era ter nascido gato.
Aos acolhedores, profissionais ou não.
Há uma semana