Comecei a me sentir incoerente... então senti necessidade de por tudo o que estava dentro pra fora, pra olhar de longe e tentar entender como funciona...

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

vamos ver se eu entendi...

Eu estou dirigindo uma moto, o polícial me para e pede a carta (que eu não tenho)
Se eu disser que não vou entregar, é desobediência
Se eu xingar a mãe dele, é desacato.
Se eu contar uma historia muito triste, ele ficar com dó e me deixar dirigir por aí sem carta por isso, é prevaricação
Se eu oferecer cenzinho, é corrupção ativa.
Se ele aceitar, é corrupção passiva.
Se outra pessoa me disser que é cunhado do polícial e que se eu arrumar cenzinho ele arranja tudo, é tráfico de influência.
Se eu apresentar a carta de outra pessoa fingindo ser minha, é falsa identidade.
Se eu apresentar uma carta falsa, mas boa o suficiente pra enganar o policial, é uso de documento falso. (Se for falsa e tosca é só uma piada mesmo)
Se eu tiver feito um BO de verdade, contando que minha carta, que era de carro e moto (mentira, é só de carro) foi roubada (nem foi, eu inventei a história toda), é falsidade ideológica.
Se o policial me exigir uma grana, me ameaçando, dizendo que é assim que funciona e que ele tem direito porque é policial e tal... é concussão
Se ele me mandar sair de cima da moto pra que esta seja levada embora e eu nem me mexer, é resistência;
Se o guarda me arrancar de cima da moto à força e me jogar longe, é violência arbitrária.
Se o outro funcionário, que está levando todas as motos apreendidas pro pátio, parar na casa dele e deixar a moto lá, é peculato. 
Se  o policial não for policial de verdade, for só o cunhado que pegou o uniforme emprestado (sem pedir, é claro) pra fazer uma graça, é usurpação de função pública

Amor... quando você tiver a moto, quero dirigir não... dá muito trabalho!

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