Segunda feira. O relógio marca 00h36.
Preparo-me para dormir na sala, a mercê da luminosidade que eu tanto abomino, já que o forró corre solto do outro lado da avenida, bem de frente pras janelas dos quartos.
Tentei a polícia. Fui informada de que deveria entrar em contato com o PSIU em horário “de expediente”. Por hora não há ao que parece serviço público disponível para bater no balcão do boteco – que porta não tem, nem bem paredes – e explicar que a vizinhança tem de trabalhar na manhã de terça que se aproxima e que tem lá seu direito de dormir em paz. Ou seja: uma vez que os felizes (infelizes nós, que pretendíamos dormir) decidem comemorar sabe-se lá o que na segunda, lá se foi a terça. Qualquer reclamação só será apurada amanhã, em meio aos litros de café.
Não que faça muita diferença pra mim, que já tomo meu litrinho diário de café com ou sem forró e que não tenho mesmo dormido por conta das motinhos mequetrefes que passeiam pela região.
Ainda assim cabe dizer: mesmo que o poder público não garanta e o bar não colabore, silêncio existe. Só que custa caro. Hoje chegaram os primeiros orçamentos anti-ruído. Pequenas fortunas. Dava até pra comprar uma “mega-TV” como a da antiga inquilina, só que, entre som de cinema e bem pouco som, fico com a segunda opção.
Bons sonhos a todos os que tiverem essa chance por hoje
Bjo e até breve.
PS. 00h53. O forró continua...
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