Comecei a me sentir incoerente... então senti necessidade de por tudo o que estava dentro pra fora, pra olhar de longe e tentar entender como funciona...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

...

Eu escancarada à espera do amor já pronto e a algazarra a correr solta do outro lado da rua.

De repente me faço consciente, feito Eva, da vidraça aberta e vou fechá-la.

Privacidade restaurada, a algazarra decide me bater à porta: Vamos tomar água. É! E fazer xixi.

Ah! Mas não vão mesmo. É minha casa. Não podem ir entrando assim!

Tudo bem. Vamos lá no fundo então.

EI! Como assim! Ei! Voltem aqui! Lá no fundo também é minha casa!

Mas o que a gente imagina dormindo não reconhece o direito à propriedade.


Eita. Cada sonho esquisito.

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