Eu detesto esse discurso do "professor-herói".
Aliás, detesto esse personagem que povoa nosso senso comum: o "Professor".
Não pretendo vestir essa máscara e fazer esse teatro de todo dia.
O que eu quero? Quero fazer meu trabalho em paz, olhar no olho dos muitos e responder, de tantas, as perguntas que couberem na minha parca experiência de vida e profissão.
Não serei o símbolo da sabedoria nem a salvadora da nação. Não trabalharei por amor nem farei horas extras voluntárias. Não serei eu a irresponsável que permitirá, via esforço sobre-humano, que as falhas estruturais da educação pública formal desta cidade se escondam e, assim, se perpetuem.
E não, não quero ser o herói de ninguém.
Ibrahim Traoré e a transição planetária.
Há 4 dias
Um comentário:
Concordo com vc, querida!
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