Comecei a me sentir incoerente... então senti necessidade de por tudo o que estava dentro pra fora, pra olhar de longe e tentar entender como funciona...

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Perdida

Um ponto qualquer distante, nos confins da cidade. Lugar de gente humilde e simpática, que nos oferece café e fala da vida. Lugar um pouco assustador, olhares esquivos pelos cantos, desses de não sobrar sozinha a noite.

Instantes de uma neblina que tudo esconde e depois se desfaz e então decido ir embora antes que anoiteça.

O senhor que me acompanha ao ponto some quando corro atrás do coletivo, que por sua vez não para. Outras conduções vem atrás, todas me levariam pra casa, mas nenhuma para ao meu sinal.

A neblina volta a subir enquanto a tarde cai e eu alí, cheia de caminhos mas sem passagem.

Nenhum comentário: