Dois tipos de grama formavam duas ilhas e cada ilha na verdade era um barco. E no meio a terra vermelha de Ribeirão era um mar (e sabe lá como nossas mães tiravam o mar das nossas roupas).
A laranjeira inda inteira e o chão eternamente forrado de frutas (talvez porque eu lá fosse sempre no verão) e cada fruta era uma bala de canhão para afundar o barco inimigo.
Vez ou outra alguém pisava (ou sentava) um formigueiro. E era criança correndo e gritando e arrancando a roupa, tentando se livrar das danadas formiguinhas que em segundo estavam em lugares escondidos.
Outra geração agora cresce naquele quintal e é bonito de ver aquele lugar mágico, que vira outro pra cada um que entra alí.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário