Comecei a me sentir incoerente... então senti necessidade de por tudo o que estava dentro pra fora, pra olhar de longe e tentar entender como funciona...

domingo, 28 de novembro de 2010

...

E num piscar de olhos que não se abririam tão cedo éramos todos crianças de novo, bem no meio de uma viagem escolar.

Dos professores não sei... talvez uma cervejinha no bar da esquina... talvez os figurantes desses papéis tenham faltado.

Entre ônibus, fotos e paisagens, uma comprinha aqui, um brinde alí, os meninos faziam barulho e as meninas tinham chiliques. Numa dessas, uma resposta atravessada me fez virar e sair. Nem sei qual.

Uma noite em claro depois corre a mocinha ao encontro do amado, bem no meio do fliperama. Este abre o sorriso e os braços e os dois se encontram.

E ela, preocupada: te magoei? desculpa!
E ele, já respirando: te ofendi? perdoa!

E então do fliperama pruma loja de roupas, e dalí pra farmácias e a vida seguindo. As pessoas passando e conversando conosco como se não percebessem, mas nada do abraço acabar.

Mais uma fofoquinha. Mais um sorvete. Mais um passeio. A gente fazendo tudo junto e a gente toda fingindo que não reparava.

E o abraço ainda.

Ok, Paulinho. Dessa vez até eu concordo.
"Chama o bombeiro que grudou!"

2 comentários:

Bisdré (André Santos) disse...

hahahahaha
o bombeiro é fogo! beijo, linda!

Unknown disse...

Raptem-se, captem-se, adaptem-se, que it´s up to me, corações!